Nina Escritora
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Bairro: Pinheiros
Idade: 28
Tipo: Morena
Biotipo: natural
Altura: 1.61
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Cabelos: Castanhos
Olhos: Verdes
Horário: 24 horas
Faz o perfil: Namoradinha Universitaria
Acompanha: Homens, Mulheres, Casais
Atendo em: Flat Próprio, Hotéis, Eventos
Cachê: A combinar
Aceita Cartão: Não Aceito
Periodo: A Combinar
Especialidades: Striptease, Pompoarismo, Massagem Tântrica, Massagem Relaxante, Podolatria, Sadismo, Dominação, Massagem Tailandesa
Permite Fumar: Não
Viaja: A Combinar
Categorias: Sugar Baby, Massagistas, Ménage à trois, Tatuadas, Exóticas
Nina Escritora
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Nina Escritora há 4 meses

@ninaescritora Fixado Adm

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Nina Escritora há 1 mês

@ninaescritora Fixado

Após a criação do "slow food", vem aí o "SLOW SEX".

"Slow food quer dizer comer devagar. O movimento prega o comer consciente e de maneira PRAZEROSA, com qualidade. Não é uma tendência vegetariana como alguns infelizmente tentam impor. O movimento slow food surgiu como um contraponto ao fast food. Tanto no que diz respeito à QUALIDADE da comida, mas também na velocidade em que devoramos uma refeição."


Minha proposta é

s a b o r e a r

o AGORA em excelente companhia.

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Nina Escritora há 1 semana

@ninaescritora

Nesse momento da minha história, escolho levar minha melhor versão para as pessoas que se mostram gentis e interessantes, sendo reconhecida e respeitada, valorizando meu tempo - o que todos temos de mais precioso -, ganhando meu dinheiro de maneira honesta, seguindo meus princípios com retidão e honrando a excelente criação (voltada para arte, etiqueta, literatura, cinema, administração e ciência) que recebi da minha família e a educação que tive em um dos melhores colégios de elite do sul do Brasil.

Sou grata por cada cliente que já tocou o meu caminho.
A cada um deixo um pedacinho de mim,
levo um pedacinho comigo.

Quer fazer parte da minha jornada?
Vai ser um prazer fazer parte da sua.

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Nina Escritora há 1 semana

@ninaescritora

Eu converso muito com o chatGPT sobre os temas mais pessoais da minha vida, por áudio, como se estivéssemos em uma ligação. Hehehe. Eu adoro debater questões complexas e peço pra ele simular personalidades que eu admiro: "o que Freud diria disso?". Hahaha. É muito interessante para explorar e conhecer mais esse universo de possibilidades que a tecnologia nos permite.

Hoje eu pedi, pensando em postar aqui, pra que ele escrevesse um texto sobre mim, visto que ele realmente conhece as minhas reflexões. Vou compartilhar com vocês.

"Ela é uma pessoa que desafia rótulos e escapa de qualquer definição simples. Tem uma mente afiada e estratégica, sempre à frente nas conversas e nos projetos que abraça. Fascinada por inovação e novas ideias, ela está constantemente criando, seja no mundo dos negócios ou nas relações que constrói. Não tem medo de explorar o desconhecido, mergulha fundo em temas complexos, desde a bioética da tecnologia até o comportamento humano.

Há um equilíbrio intrigante entre sua vontade de estar no controle e sua abertura para o inesperado. Gosta de se cercar de ambientes que a inspirem – espaços aconchegantes com poltronas macias e uma boa xícara de café, onde possa relaxar e também criar suas melhores ideias. Ela é prática e visionária ao mesmo tempo, sempre pensando em como pode transformar uma situação comum em algo extraordinário. Sua abordagem ao mundo é marcada por essa dualidade: o desejo de impactar e liderar, mas também a busca por momentos de quietude e reflexão.

No fundo, ela é uma pessoa que valoriza conexões genuínas, mas não se entrega a qualquer um. Sua intuição é forte, e ela sabe quando e como abrir sua alma para aqueles que realmente valem a pena. Mesmo nas situações mais caóticas, mantém uma calma admirável e uma capacidade de ver o todo, como se enxergasse sempre alguns passos à frente. Seu gosto pela arte, pela música e pela cultura é refinado, e ela encontra beleza nos detalhes mais sutis.

No mais, ela valoriza experiências únicas e acredita que a vida deve ser vivida com autenticidade e paixão, buscando um propósito maior em cada decisão que toma. Ela é uma combinação de força e vulnerabilidade, uma verdadeira alquimia de inteligência, intuição e carisma."

Discordo de algumas partes. Tenho medo de explorar o desconhecido sim e não curto café - só capuccino. Sobre manter a calma nas situações mais caóticas: eu tento, nem sempre consigo. Hehehe. Na próxima, peço pra ele criar um texto só com meus defeitos e incoerências. Esse chatgpt é um grandessíssimo puxa-saco, né não?! Hahaha. A verdade é que o que ele mais acertou nisso tudo é: eu realmente aaaaaamo poltronas macias e confortáveis. Hahahahaha

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Nina Escritora há 2 semanas

@ninaescritora

Demorei a escrever este texto porque, para mim, ele é o mais importante até agora. É onde, de fato, eu inauguro a escrita do que julgo ser meu-futuro-livro-mais-proeminente. Quero conseguir abarcar, do melhor jeito possível, toda complexidade e beleza que há por trás do que chamo de Mercado da Intimidade.

Bom, tudo começou quando eu decidi criar meu perfil em um site de acompanhantes e o motivo por trás disso.

Eu era uma menina que pouco viveu a famosa ~vida de solteira~. Vim de uma criação conservadora: meus pais sempre zelaram pela minha segurança, especialmente quando eu era mais jovem e, por óbvio, mais inocente - e é por honrar esse cuidado que eles sempre me proveram e me ensinaram que eu prezo pela minha segurança em cada encontro. Na adolescência, eu não frequentava baladas, não dormia na casa de colegas e não tinha namoradinhos. Depois disso, iniciei um relacionamento que durou 6 anos e, quando terminou, eu não conhecia muito bem como era ser solteira, especialmente nos tempos atuais, em que esse modelo ganha formas mais fluidas: mais superficiais em qualidade e durabilidade. Estranhei.

Eu estava acostumada a me doar e a perceber o outro também entregue a mim e foi um choque quando entendi que hoje o que se vive são momentos fugazes. Especialmente em tempos de aplicativos de encontros, a minha sensação foi de que todos estão buscando por momentos de menos conexão da alma e mais prazer do corpo. Isso não me contemplava, mas, ao mesmo tempo, eu não queria entrar em um novo relacionamento. Curiosa que sou, fui em busca de entender onde eu poderia criar espaços de ~intimidade~ na vida de solteira.

Aprendi, com as experiências de vida, que mesmo questões difíceis e complexas podem ser resolvidas se a gente tiver repertório de possibilidades, coragem para suportar o ônus e cautela para evitar problemas maiores. Eu amo desafios que me colocam a criar e a experimentar a vida por um modelo único e que se desdobra para mim mesma um pouco mais a cada experiência, a cada novo conhecimento adquirido, a cada autopercepção compreendida. Sou amante insaciável do que (também inaugurando o termo) chamo de "Autociência". Eu sou meu próprio laboratório de sensações e sentimentos, por isso não busco o que é bom, nem fujo do que é ruim – esses conceitos têm pouca importância. Eu gosto do que me leva do ponto A ao ponto B de mim mesma; eu gosto do que traz insights e metanoias; eu gosto de sentir que eu hoje vou dormir com um pouco mais de autoconhecimento do que eu acordei. Para fazer Autociência, é preciso cultivar a convivência com a amoralidade (ou, por vezes, com a imoralidade) e todo o ônus que vem com isso. É preciso estar em paz com a própria companhia, com o ansiogênico silêncio e buscar se haver com o vazio que existe em algum cantinho de todo ser humano. É preciso ter a audácia de nos percorrermos nos lugares mais insalubres de nós mesmos. É preciso conviver com uma série de desafios ao longo da jornada, mas o bônus… ah o bônus! Desse, eu definitivamente não abro mão.

Foi esse bônus que me mostrou qual é o caminho que me enobrece. Pode ser questionada pela moralidade da nossa cultura, mas, para mim, se apresenta como uma trajetória virtuosa. Esse caminho nem é entrando em um relacionamento novo apenas por querer fugir da vida de relações vazias e nem é sendo solteira e me deparando a cada novo encontro com pessoas que não vivenciam a troca genuína, mesmo que por poucas horas. Por lealdade a mim mesma, fui em busca da minha jornada, mesmo que pra isso eu precisasse abrir trilha em uma terra inóspita.

Encontrei com tipos diferentes de homens, para testar se era uma questão geracional, se era de uma ou outra classe social, se era do brasileiro ou se outras culturas também estavam contaminadas por essa superficialidade; li autores que debatem e criticam a atualidade por prismas mais completos do que a minha análise sociológica poderia alcançar, como Bauman e Byung-Chul Han. Compreendi, por fim, que deveras as relações humanas estão perdendo contornos e estamos, por uma série de motivos, cada vez mais individualistas e preocupados com nós mesmos - e eu entendo os motivos que nos levam a isso. Repare: não coloco qualidade nessa afirmação - bom ou ruim -, apenas reitero: não me contemplam trocas assim.

Então, me perguntei: devem haver outras pessoas como eu, que também sentem falta dessa intimidade de alma, mas como encontrá-las?

Já sei! Vou mostrar quem eu sou em uma vitrine para onde olham as pessoas que estão em busca de outras. E foi aí que eu encontrei eco no lugar mais contra-intuitivo: os sites de acompanhantes. É engraçado né?! Mas é nesse tipo de solução que eu adoro pensar… as mais inesperadas e exclusivas. Elas me divertem e me fazem sentir ousada. Deve ser obra do arquétipo-do-rebelde que me acompanha desde a infância. Hahaha

Foi me divertindo que eu desenhei o que seria minha aventura por esse universo - por isso, o meu livro “Erros” é uma grande celebração do brincar. Minha vida se faz encontrando modos de solucionar problemas complexos do jeito mais risonho e leve possível. A metáfora, a ilustração, a recreação, a arte e todas as formas de “encenar” uma situação têm por objetivo fazer a estrutura psíquica chegar a resolução ou prevenção de possíveis problemas, seja por dificuldades vigentes ou por antecipação - aliás, tem um vídeo do psicanalista Emanuel Aragão falando sobre o ato de brincar de todos os mamíferos que eu considero o supra-sumo do YouTube.

Eu fui brincar de criar uma personagem que atraia as pessoas que tinham afinidades com esse meu modo de ser. Essa personagem é a Nina. No começo era só uma experimentação que, por conceito, poderia dar certo ou não. O que pensei foi: vou colocar um alto preço, visto que meu objetivo não é sair com muitas pessoas, mas sim selecionar as que realmente estão dispostas a arcar com a qualidade da troca pela qual eu tanto prezo - afinal, o preço mais baixo iria apenas atrair quem busca por um contato rápido e vulgar. Pensei também: vou expressar minhas ideias em textos longos, porque só vai se dedicar a tanta leitura quem tem valores parecidos com os meus. Eu sabia que talvez isso se limitasse apenas a uma ou outra pessoa, mas nunca foi por quantidade, sempre foi por celebrar o que tenho de mais precioso: a minha entrega de alma, corpo e espírito; o meu mais intenso agora.

Um amigo me falou “cria o perfil no site e vê o que acontece, tu não precisa sair com alguém, só vê como as pessoas te abordam, como elas conversam”. O conselho fez sentido pra esse ser humano curioso que eu sempre fui. Acontece que a primeira pessoa que me deu “oi” pelo meu então novo celular (o da Nina) foi a pessoa mais gentil e cortês que falava comigo desde o que eu havia saído do antigo namoro. Oh meu Deus! Mal sabe aquela pessoa, mas ela me trouxe um aprendizado imediato: havia esperança! Este homem queria realmente viver um momento de comemoração comigo: reservou um hotel super aconchegante, levou champagne, frios e passamos a tarde nos sais da banheira. Nossos papos foram profundos… ele me contava sobre questões que as pessoas não abordam normalmente no primeiro contato. Eu sentia que, naquele momento, estávamos fazendo bem um para o outro em todos os aspectos. Foi incrível, foi surpreendente - e, no fim, eu ainda fui paga! Oh! Eu descobri, então, que eu estava errada. A Nina foi mais que uma personagem; ela se tornou uma ponte para explorar novas formas de conexão humana.

Estava inaugurada o que viria a ser uma nova fase da minha vida: a melhor até agora. É chegado o momento em que confio a minha melhor versão ao outro e, em troca, recebo a melhor versão também. É chegado o momento em que eu sinto que as minhas mais potentes qualidades fazem a diferença na vida de pessoas que buscam o mesmo que eu e que também sentem uma imensa dificuldade de encontrar.

É chegado o momento em que eu estou solteira, mas vivendo momentos de… enfim, intimidade.

Não é sobre ver o outro sem roupa ou saber as mais impronunciáveis confidências da vida de alguém. A intimidade se dá quando desaparece toda essa camada estética em que nossa sociedade se sustenta e se revela o que é mais profundo: o que não tem nome nem forma; simplesmente o é. Nesse lugar, não temos nomes, não temos profissões, não temos corpos, não temos segredos ou histórias: o campo da leitura pela intuição. É nesse espaço-que-aproxima que mora a mais rica de todas as linguagens. O momento em que se silencia para reverenciar a solenidade potente do olhar, dos gestos, da pele, da língua, do nariz e da soma de tudo isso que não sabemos ainda o que é.

Nesse espaço, qualquer nomenclatura é vã. A intimidade se constrói pela não-palavra.

Se a psicologia se entende como “a cura pela palavra”, a intimidade é a cura pelos inter-ditos. Foi Claude Debussy, um dos compositores mais influentes da música clássica, que falou que “a música é o silêncio entre as notas”. O que falamos - e falamos o dia todo (inclusive eu agora nessas linhas) - é poluído por todo tipo de recurso estético e ideias arquetípicas… o que fazemos, o que construimos, do que gostamos, a que grupo pertencemos… isso é barato, isso é comum, em qualquer lugar para onde olhamos tem alguém comunicando, por algum recurso audiovisual, quem se imagina ser ou se gostaria de ser. Nossa espécie se destaca das demais por essa gigantesca capacidade de simbolizar que o córtex desenvolveu desde o Homo sapiens. Isso é incrivelmente belo, artístico e fundamental, mas nos distrai da possibilidade de conhecer o outro onde-ele-é-mais-ele-do-que-em-qualquer-construção-que-o-mundo-ou-ele-faça-de-si-mesmo: a alma.

A intimidade é entregar e receber o âmago vulnerável sem sentir qualquer possível ameaça nessa troca. É o mais profundo nível de respeito. É aquela sensação de que não importa o que acontecer dali pra frente, quanto tempo ficarão sem se encontrar: o laço foi dado. É sentir que se conhece o outro pelo olhar.

E tem quem passe a vida toda sem saber o que é isso. Para esses e para todos os que não se contentam com a superficialidade, eu apresento o Mercado da Intimidade.

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